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Prestadores de serviços denunciam falta de pagamento na Freezone da COP 30, em Belém

Após COP 30, terceirizados denunciam atraso de pagamentos e temem prejuízo Depois de mais de um mês do encerramento da 30° Conferência das Nações Unidas ...

Prestadores de serviços denunciam falta de pagamento na Freezone da COP 30, em Belém
Prestadores de serviços denunciam falta de pagamento na Freezone da COP 30, em Belém (Foto: Reprodução)

Após COP 30, terceirizados denunciam atraso de pagamentos e temem prejuízo Depois de mais de um mês do encerramento da 30° Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), realizada em novembro deste ano, em Belém, prestadores de serviços que atuaram na realização da Freezone denunciam a falta de pagamento. Segundo eles, empresas terceirizadas acumulam prejuízos que ultrapassam R$ 3 milhões. De acordo com os prestadores de serviço, a contratação foi feita por Giovanni Dias, presidente do Instituto Artô e idealizador da Freezone. O g1 tenta contato com Giovanni, mas ainda não obteve retorno até a última atualização da reportagem. Uma das empresas responsáveis pela segurança do local relata que foi contratada para atuar por mais de duas semanas e chegou a empregar mais de 30 pessoas para atender à demanda do evento. Segundo o responsável, o prejuízo acumulado chega a quase R$ 200 mil. Clique e siga o canal do g1 Pará no WhatsApp Segundo Paulo Sérgio Júnior, diretor da empresa, o valor de R$ 198 mil seria pago em duas parcelas, uma no início de novembro e a outra no início de dezembro. "Quando ocorreu o primeiro vencimento que ele não pagou, entramos em contato, ele nos pediu mais um prazo, nós demos esse prazo e também não foi cumprido. Hoje ele foi embora de Belém e não atende mais ninguém", conta. Nove fornecedores se reuniram para reclamar da falta de pagamento. Somados, os valores que cada um afirma ter a receber ultrapassam R$ 3,3 milhões. Além das empresas, cerca de 60 estudantes também trabalharam na Freezone e denunciam a falta de pagamentos. Entre os dias 9 e 21 de novembro, os estudantes atuaram na recepção do público e no repasse de informações aos visitantes. Segundo eles, o pagamento deveria ser feito diariamente, o que não ocorreu. Pelas redes sociais, o grupo tem cobrado de Giovanni Dias a regularização dos valores. COP 30: Free Zone Thaís Neves / g1 Vídeos com as principais notícias do Pará